02/08/2022

O Banco de Materiais, estação do Museu da Cidade, tem contribuído consideravelmente para que a reabilitação urbana seja feita respeitando a história e identidade da cidade do Porto. Esta estação tem como principal objetivo salvaguardar os mais variados materiais de construção e ornamentação do edificado portuense.

 

São vários os casos que documentam a história de sucesso da renovação em curso no Centro Histórico, que envolve a Porto Vivo, SRU e o Banco de Materiais. Um entre muitos exemplos de concretização harmoniosa desta reabilitação, que imprime cor e alma à cidade, pode ser visto nas ruas do Fluvial Portuense e de S. João. Nesta situação, a sinergia existente promoveu a fabricação dos azulejos, tendo em atenção o tipo de argamassa a usar e também a forma de aplicação. Brevemente, e também por via da mesma relação institucional, ressurgirá uma nova fachada em tons de amarelo, respeitando a identidade do edificado intervencionado, localizado no cruzamento da Rua de Sant´Ana com a Travessa da Bainharia.

 

A recuperação do tecido habitacional e uma melhor vivência da cidade são apenas alguns dos efeitos visíveis que resultam da revitalização em curso.

 

Aliás, a atividade vibrante que se sente no Centro Histórico torna-se mais percetível através dos dados apresentados por Pedro Baganha, vereador responsável pelo Pelouro da Habitação, aquando da aprovação do novo Plano de Gestão e Sustentabilidade para o Centro Histórico do Porto, Ponte Luiz I e Mosteiro da Serra do Pilar: “verificou-se um aumento de 18,5% de parcelas em bom estado de conservação. Dos 313 edifícios em mau estado de conservação em 2014, 163 passaram a bom estado de conservação em 2021.”

 

Para esta dinâmica têm também contribuído diversos atores com um relevante papel no sucesso que tem sido a reabilitação urbana na cidade: investidores, proprietários, inquilinos, entre outros.

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